Em tempos de pandemia… limpo mais limpo não há!

Por estes dias, as turmas do quarto ano foram a um dos nossos espaços preferidos do Colégio – o LABORATÓRIO – onde nos aguardavam as nossas cientistas preferidas, as Professoras Margarida Cruchinho e Fátima Diogo.

O propósito que nos levou lá foi a PELE – o maior órgão do nosso corpo. Como ponto de partida, fizemos um levantamento/registo no quadro dos conceitos-chave. Demos seguimento ao tema em estudo, recordando as diversas funções da pele: TERMORREGULADORA, EXCRETORA, SENSORIAL e PROTETORA. A importância da higiene da pele foi o assunto que mereceu toda a nossa atenção. Até porque, atualmente, sabemos como é fundamental reforçar a HIGIENE DAS MÃOS ao longo do dia. Aprendemos que as bactérias não são bichos, mas sim microrganismos muito pequeninos e que se multiplicam a uma velocidade alucinante. Lavar as mãos com sabonete destrói alguns tipos de bactérias e de VÍRUS, uma vez que rompe a sua camada exterior e assim eles não resistem.

Deixamos algumas dicas de higiene para evitar a reprodução de bactérias e propagação de vírus dentro na nossa casa:

– deixar os sapatos no exterior da nossa casa – nas solas transportamos milhares de microrganismos;

– tomar banho assim que chegamos a casa;

– lavar as mãos antes de fazermos as necessidades fisiológicas é tão importante como lavar depois – há que garantir a higiene das mãos para evitar a entrada de bactérias nos orifícios doo nosso corpo.

Passámos à componente prática da nossa descoberta. Manuseámos alguns objetos que estavam sujos, com um pó semelhante àquele utilizado nas investigações forenses, e observámos as mãos com a nossa lupa. Para além de vermos que estavam sujas, pudemos comprovar que cada um de nós tem uma impressão digital exclusiva, isto é, única. Não há mais ninguém no mundo com a impressão digital igual à nossa. Com o referido pó nos nossos dedos, marcámos as impressões digitais numa cartolina preta, o que resultou num DERMATOGLÍFO, e confirmámos que nas rugas cutâneas pode acumular-se imensa sujidade e, com ela, microrganismos. Lavámos muito bem as mãos e depois, com uma luz negra, conseguimos ver ainda a sujidade que havia nas mãos e que não estava visível. Lavámos as mãos novamente.

Aproveitámos ainda para validar uma informação muito importante. Quando não queremos fazer a cama assim que acordamos é porque temos fundamentos científicos! Existem muitas bactérias na nossa cama: nos lençóis, no colchão, nos cobertores… Isto acontece porque elas gostam imenso de estar no quentinho, ou seja, de temperaturas amenas. Por isso, é tão importante deixar a cama arrefecer um pouco e só depois compor os lençóis e os cobertores. Desta forma, o ambiente arrefece rapidamente e AS BACTÉRIAS NÃO RESISTEM E MORREM.  

O estudo da pele não ficou por aqui. Na sala de aula, observámos uma preparação de pele no microscópio, onde pudemos ver as rugas da pele e os espaços por onde passam os vasos sanguíneos. Por fim, medimos a nossa massa corporal (peso) e a nossa altura e num gráfico específico para o efeito, assinalámos estas medidas e de uma diagonal entre as duas, resultou a nossa SUPERFÍCIE CORPORAL EM METROS QUADRADOS. Uau! E que grande que é a nossa pele!

Os alunos do 4º Ano