Lagartinhas muito…curiosas

O início de primavera foi animado pela presença de umas convidadas muito especiais.
A propósito da exploração da história “A lagartinha muito comilona”, chegaram à nossa sala muitas lagartinhas pequeninas, oferecidas por uma amiga de outra sala.
Prometemos cuidar muito bem delas. Curiosos, todas as manhãs, espreitámos para dentro da caixinha, colocámos folhas de amoreira fresquinhas – que sabiamos ser o pestisco preferido delas – e limpámos a sua casinha, com afinco.
Tal e qual como na história, as lagartas, de dia para dia, quanto mais comiam, mais cresciam e mais gordinhas ficavam.

Fomos registando, as nossas descobertas, modelámos, com plasticina, lagartinhas comilonas; criámos lagartas a partir de círculos; descobrimos simetrias, pintando borboletas; aprendemos canções sobre o tema; dramatizámos, na aula de dança, os movimentos das lagartas e das borboletas e, todos os dias, aprendemos e partilhámos as nossas descobertas. Vimos as nossas lagartinhas construírem grandes casulos amarelos e esconderem-se lá dentro.
Fizemos a nossa pesquisa em sala e decidimos pedir ajuda às famílias, para nos ajudar a responder às últimas questões.

Aprendemos que as lagartas vivem nas folhas dos alimentos que comem, como alfaces ou couves; que conseguem subir paredes porque têm uma espécie de ventosas nas patinhas e que todas se transformam em borboletas, depois de construírem o seu casulo. Ficámos também a saber que as lagartas tem olhos e boca, mas nao têm nariz, não mudam de cor, mas podem ser de várias cores e que algumas são perigosas, como a lagarta do pinheiro.
As borboletas têm olhos, antenas e boca.

Uma manhã, esta semana, fomos surpreendidos com 5 borboletas que saíram dos seus casulos. Ficámos tão felizes!
Agora, que já aprendemos tanto, decidimos soltá-las na natureza, para que aprendam a voar e possam ser livres, no seu habitat natural.
Adeus, queridas borboletas! Foi tão bom crescermos juntos!
Talvez sejamos nós as verdadeiras Lagartinhas muito… curiosas!

Grupo dos 3 anos da educadora Marta