Observação de pele humana no laboratório
Os cientistas do 4º ano foram ao laboratório. O que foram lá fazer? Surpresa!!
Após algumas dicas das cientistas Margarida Cruchinho e Fátima Diogo, descobrimos que estávamos lá, principalmente, para saber mais sobre a pele e observá-la ao microscópio. Pele!? Pele de um ser humano!? Sim!
Começámos por recordar algumas das funções da pele, pois já eram do nosso conhecimento. E porque a pele nos identifica e distingue uns aos outros através de algumas características: cor, sinais, pelos, rugas, impressão digital… comprovámos esta distinção, a pares e em simultâneo, observando as nossas expressões faciais num espelho. Verificámos que essas expressões são diferentes de pessoa para pessoa. Com uma lupa de mão, observámos algumas destas características que podem ser visíveis e ainda decalcámos a nossa impressão digital numa folha de papel, para concluirmos que as marcas que vemos se distinguem todas umas das outras. Depois, chegou o tão aguardado momento: observar no microscópio ótico composto (MOC) uma preparação definitiva de pele humana (é assim que os cientistas dizem!).
Mal sabíamos nós que o melhor ainda “estava para chegar”. Descobrimos que, através da nossa massa corporal (vulgarmente conhecida como peso, mas de forma errada) e da nossa estatura, conseguimos determinar, em metros quadrados, a nossa superfície cutânea através de um esquema específico*.
Aprendemos ainda a fazer a distinção correta entre massa e peso. A massa é a quantidade de matéria que temos no nosso corpo e mede-se numa balança, em quilogramas. O peso é a força gravítica com que a Terra nos atrai e é calculado multiplicando a nossa massa pela aceleração da gravidade da Terra. Acabámos a atividade com a exploração de uns instrumentos designados dinamómetros, para entendermos melhor o que é o peso.
Esta foi mais umas de muitas aulas extraordinárias que já tivemos no laboratório!
*monograma para o cálculo da superfície cutânea segundo Dubois e Dubois.
“Ir ao laboratório é sempre surpreendente!” (Maria Flor Turbulento, 4º A)
“Fiquei admirado e um pouco assustado por ver um pedaço de pele humana.” (Bernardo Silva, 4º A)
“É esquisito saber o tamanho da pele que temos no corpo. Mas é possível.” (Martim Julião, 4º A)
“Foi muito interessante ver a nossa pele tão de perto.” (Leonor Alves, 4º B)
“Gostei muito de conhecer o MOC!” (Duarte Alves, 4º B)
“Aprendi que, para medir a área da pele, é preciso a nossa massa e a nossa altura.” (Inês Magro, 4º C)
“Fiquei a saber que a pele tem muitos microrganismos.” (Santiago, 4º C)
“Foi uma experiência diferente poder observar a pele.” (Leonor Sousa, 4º D)
“Descobri que a massa e o peso são diferentes.” (Carlota Costa, 4º D)