Viagem de Finalistas 12º ANO
Os alunos do 12º ano, de 26 de Março a 2 de Abril, realizaram a viagem de finalistas, desta vez à Ilha da Boavista em Cabo Verde, acompanhados pela professora Margarida Ferreira e seu marido e pelo professor Ivo Meco.
Esta maravilhosa semana iniciou-se, como é costume, com uma longa viagem até ao tão esperado destino; ainda que ensonados e mais desejosos do que nunca pela hora de pisar o solo de Cabo-Verde, as 4 horas horas de viagem foram bem passadas.
Foi no momento de aterragem que tudo começou. À saída do avião, percebemos que nos encontrávamos num local completamente diferente: um ambiente quente, um pouco ventoso e, citando um comentário feito por uma das alunas, “com cheiro a verão”. O aeroporto da Boavista, pequeno e familiar, fez com que tomássemos imediatamente contato com a boa-disposição e a calma do povo cabo-verdiano.
Após uma pequena viagem de autocarro do aeroporto para o resort Iberostar, havíamos chegado ao local onde passaríamos uma semana repleta de alegria e capaz de criar memórias de todo o tipo.
A receção não podia ter sido melhor: à entrada do resort as boas vindas foram acompanhadas com música e danças locais tradicionais e, o mais importante, sorrisos contagiantes que nos deram a garantia de que ali viveríamos uma excelente viagem de finalistas.
Inicialmente, devo admitir, estava um pouco sética em relação ao destino, pois pensava que não iriam faltar os tempos mortos num local, pensava eu, que se baseava em praia, piscina e comida. Como é óbvio, enganei-me. A semana passou a correr e nenhum dos alunos se pode queixar de aborrecimento; a sempre alegre e divertida equipa de animação realizava inúmeras atividades durante o dia, desde hidroginástica a workshops de kizomba passando por aulas de step e danças à beira da piscina. A participação de alguns elementos da turma, em grande parte das atividades, resultou sempre em momentos hilariantes que agora recordamos com saudade, ou melhor, com muita “sodade”.
Durante o serão, o ambiente era igualmente agradável. Depois de banhos tomados e de um belo jantar, era “show time” – os espetáculos de dança, num palco ao ar livre com bancadas tipo estádio e mantinhas a acompanhar, davam início à noite. A talentosa equipa de animação utilizava os seus admiráveis dotes de dança para proporcionar à audiência espetáculos de dança temáticos, desde danças do mundo às mais tradicionais cabo-verdianas. No final, a equipa pedia que o público participasse conseguindo que todos dançassem. Na última noite, juntámo-nos aos artistas no palco e sentimos a força e a magia da música cabo-verdiana. Para terminar a noite em beleza, tínhamos a oportunidade de seguir para a discoteca.
Assim se passou uma semana sem que dêssemos por ela. Foi, sem dúvida, mesmo sendo cliché, uma viagem inesquecível. A forma como os professores interagiam com os alunos foi muito agradável e descontraída e, o mais importante de tudo, a forma como a turma se comportou não poderia ter sido melhor: os “grupinhos” deixaram de existir e todos nos rimos juntos e partilhámos momentos que nunca pensei que pudessem sequer acontecer – sim, refiro-me ao workshop de danças tradicionais cabo verdianas mas como se costuma dizer “o que acontece em Cabo Verde, fica em Cabo Verde”.
Beatriz Ribeiro 12º Ano