Visita de estudo à Companhia das Lezírias

Nos dias 11 e 13 de outubro, os alunos do nono ano (repartidos pelos dois dias) e os alunos do décimo primeiro ano da turma de Ciências Socioeconómicas, foram visitar a Companhia das Lezírias, no âmbito da disciplina de Geografia.

Esta visita enquadrou-se no âmbito do plano de atividades do Departamento de Ciências Sociais e Humanas, com o objetivo de aprofundar os conhecimentos acerca do espaço rural e atividade agrícola, temas desenvolvidos na disciplina de Geografia, nestes anos de escolaridade.

Ao longo do dia, os alunos, acompanhados por guias, tiveram oportunidade de adquirir novos conhecimentos sobre a cultura da vinha, oliveira e arroz, a criação de gado equino e bovino, as zonas de pasto do gado, as áreas de montado, e como se extrai a cortiça do sobreiro, por exemplo. Os visitantes tiveram acesso a várias áreas da Companhia, como o local onde se faz e se engarrafa o vinho, a zona onde os cavalos de competição são tratados, treinados e onde ocorrem as provas.

Durante a visita foi também mostrado um vídeo relativo à Companhia das Lezírias e às atividades e culturas exploradas na mesma, desde o cultivo de arroz à realização de trabalhos de investigação que, em conjunto com o resto da visita, nos permitiu aprofundar os conteúdos estudados nas aulas de Geografia.

Ficámos a saber que a Companhia das Lezírias tem uma história de 180 anos e possui uma área de quase 20 mil hectares, sendo a maior exploração agropecuária do nosso país. Esta localiza-se na Reserva Natural do Estuário do Tejo, entre o rio Tejo e o rio Sorraia, possuindo uma riqueza incalculável de fauna e flora. A exploração está dividida em duas partes, sendo que só pudemos visitar uma delas, a zona da Charneca.

Foi um dia bem passado, na companhia de colegas, professores e guias da Companhia que muito ajudaram durante a Visita de Estudo. Foi uma maneira mais divertida e dinâmica de realizar novas aprendizagens e compreender os novos conteúdos da disciplina de Geografia. Foi uma experiência interessante e que decerto não deixou os alunos indiferentes.

Inês Malheiro – 9ºB

Bruno Maymone – 11º C